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segunda-feira, 30 de março de 2009

Artigo de Gaudêncio Torquato denuncia violência em jogo



Olá, meu tanebits!

Em um artigo no Estadao.com.br de 29/03, Gaudêncio Torquato faz uma dura análise de um jogo japonês, o RapeLay, que ele acusa de "simular assédio sexual, estupros, pedofilia e aborto, e que se encontra à venda nas ruas de São Paulo ou pela internet".

Ao analisar o jogo, Gaudêncio questiona o seu conteúdo, analisando os limites entre civilização e barbárie que o mesmo suscita. Torquato aparece preocupado com o que para ele propõem esses tipos de jogos ao simular "situações que deixam de ponta-cabeça os valores básicos da Humanidade".

Nesse caso, especificamente, a preocupação decorre do tipo de conteúdo. "Ao escancarar a violência de um homem molestando uma mãe num trem, consumando o estupro num parque, fotografando a vítima, obrigando-a a chegar até suas filhas, que serão violentadas e engravidadas, o tal jogo japonês nada mais faz que implodir o edifício civilizatório", constata.

Bem, lembrei-me das discussões desencadeadas pela apresentação do trabalho da colega Isa - sobre jogos e ensino de história - na última quinta, no GEC. Acredito que essas discussões sirvam também a Telma e a muitos de nós.

A discussão sobre jogos e o caráter de sua produção e consumo também me fizeram lembrar Oscar Wilde em seu "O retrato de Dorian Gray", quando o personagem vira-se e pede ao seu retratista: "Pinte-me como sou, com verrugas e tudo!".

O jogo, vendido pela Amazon, foi banido da prateleira, segundo o jornal inglês Telegraph.

Confira o artigo de Gaudêncio Torquato no link.

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